sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O Vendedor de Sapatos




CENA IV





A cena se transforma em uma loja de sapatos. A tira os tênis da mala de B e os coloca em cima da mala-mesa. Enquanto A narra a cena, ela retira a mochila e os fones de B e leva-o da estação para dentro da loja. Durante a narração de A, B ajeita o tênis em cima da mala-mesa.





A - Nome, um sujeito. Signo, aquário. Dentre cadarços e vários pares de tênis, assim, dos mais variados tipos e cores, ele se fazia e se re-fazia. Dentre os vários empregos, o que mais gostava era em uma sapataria; gostava de viver entre calçados, sonhava em gastar solas e mais solas de sapatos. Enquanto o sujeito não desfrutava de sua coleção de tênis, pois ainda não tinha uma, mascava sua goma de mascar. Seus dentes já estavam sensíveis, mas ele insistia em mascar. Como de costume, uma vez na estação esperando seu trem, percebeu que o par de tênis que calçava encontrava-se num estado lastimável. Imediatamente, no susto, tirou seus fones de ouvido e parou de mascar seu chiclete. Seu coração disparou. Passou um trem, passou outro, e o terceiro, e o sujeito permanecia catatônico, com o olhar fixo em seus pés. Há quanto tempo eles estão assim? Será que silver-tape resolve? Como fui dar conta disto só agora? Há tempos, fazia daquela estação de trem o seu templo particular onde meditava e filosofava sobre, quantos passos é daqui á Mongólia, coisas assim, deste naipe. Mas quem quer saber? Que trabalho enfadonho, masturbar sonhos, ilusões e afins.


Bruno Antiqueira

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

The Boy Who Knew Too Much


Esses dias aqui parados no hospital são incríveis para conhecer novos ícones pops, ainda mais numa cultura em que tudo é tão descartável, se não ficamos sabendo do que rola hoje, amanhã seremos alienados...

Enfim, escutando uma rádio inglesa que curto pela net, tocou uma tal de “Rain” de um cara chamado Mika. Já tinha escutado falar dele, pois antes de perder meus cabelos com a quimio, um amigo comparou minha aparência com a desse cantor. Como já tinha um cantor predileto cujo álbum deveria ter derretido e grudado no meu som de tanto escutar a mesma música, não dei muita bola.

O fato é que aqui, escutei essa tal de Rain e fui procurar seus outros trabalhos. Paixão instantânea. Mika ainda está no começo da carreira, segundo CD. Mas nos dois já conseguiu mostrar uma qualidade e certeza estética que bate diversas referências numa grande travessa de caramelo ácido, que acaba tornando-se um doce delicioso e divertido, o chato é que acaba rápido e você fica louco por mais.

Suas músicas me lembram aqueles pirulitos doces e levemente azedos, que vinham com um saquinho de chicletes que estouravam na boca. Seus vídeos brincam com uma linguagem infanto-juvenil, muitas cores, mas longe de parecer algo retardado e suas letras estão longe de serem melosas ou adocicadas, elas são justamente o pó que estoura na boca e é tão divertido pra acabar com a rotina de um simples pirulito!

Além de uma qualidade vocal impressionante, que varia de agudos pra graves do nada. Na Inglaterra já dizem que ele é o novo Fred Mercury! Isso que o cara era dislexo na infância e sofreu com o preconceito dos professores na França e o bulling por parte dos colegas. Superação, do rejeitado da turma pra cantor adorado no hemisfério norte!

Eduardo Walger

domingo, 25 de outubro de 2009

Uma Passagem sobre Transportes Terrestres e Intergaláticos


"O problema com a maioria das formas de transporte é que basicamente não valiam a pena. Na Terra - quando havia uma Terra, antes de ela ter sido demolida para dar lugar a uma via expressa hiperespacial - o problema eram os carros. As desvantagens envolvidas em arrancar toneladas de gosma preta e viscosa do subsolo, onde tal gosma tinha ficado escondida em segurança e longe de todo mal, tranformá-la em piche para cobrir o chão, fumaça para infestar o ar e espalhar pelo resto do mar, tudo isso parecia anular as aparentes vantagens de se poder viajar mais rápido de um lugar para outro. Especialmente quando o lugar a que se chegava tinha ficado, por conta dessa coisa toda, muito parecido com o lugar que se tinha saído, ou seja, coberto de piche, cheio de fumaça e com poucos peixes.

E os raios de transferência de matéria então! Qualquer meio de transporte que envolva destroçar seu corpo em pedaços, átomo por átomo, lançar esses átomos pelo subéter e depois reconstruí-los logo quando estavam sentindo o primeiro gosto de liberdade em muitos anos, com certeza não seria algo muito bom."



Trecho de O Restaurante no Fim do Universo de Douglas Adams





*Sugestão: leia antes Guia do Mochileiro das Galáxias do mesmo autor.

por Ju Fayet

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

MEU MAIS SINCERO ADEUS...E UM SUSPIRO SALGADO!



a vida é feita de ciclos.
o ar entra e sai dos pulmões como se fosse de casa.
tenho branquias.
e continuo sempre.
as vezes nem paro pra olhar se vem carro.
reto todavida!
com medo com frio com fome com sono
just keep swimming

claudia souza

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Na Estação!


D- No desembarque as pessoas falam alto, gesticulam, no olhar há sempre uma esperança, algo a ser encontrado. Mas existe também aquele choro contido acompanhado de um suspiro. Por horas alguém sempre fica sentado onde o tempo parece estar desconcertado, parado. É preciso ativar o controle. Controle remoto: 1 sair da pausa; 2 apertar o play e 3 next, alívio! Aqui é preciso que a saudade exista. Descemos, subimos, descemos, subimos. Ouço uma voz suave. Próxima parada: Estação Brigadeiro Branco. Estamos no tubo, no tubo de ensaio. Todos levam suas bagagens, malas e sacos de ilusões! Eu tenho um cheio. Aqui a maioria das pessoas circula com a lembrança de um rosto sempre mutante como se estivesse com uma bússola a procura de uma direção. Eu tenho uma bússola! Você quer uma maçã?

Regiane Kunsnick

(Desenho de James Jean)

Próxima Parada!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

textos aleatórios - OCIO CRIATIVO

12/10/2009

Eu queria estar...
estar nao sei onde, mas queria
queria...
eu queria ser, ser uma mosca agora
e pousar na sua sopa
como quem procura algo
e...e...e...!
mas o que voce está procurando afinal?
estou procurando um mei de procurar mais eficientemente
quero uma lupa
pra queimar quem me irrita em dias de sol
e em dias de sol eu descanso
porque o resto todo é cansaço
00:12
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por muito tempo eu precisei de abrigo
já tentei pular sem paraquedas, deu medo
nem paguei o aluguel do bimotor
aí tentei me abrigar com um paraquedas
mas fazia frio e ventava muito
e nos dias cinzas procurei sol
para nos dias de sol procurar dias de muitas nuvens
e se eu nao achar, comprarei uma lupa
pra queimar todo o cansaço.
00:45
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Eu, um robô
sem cérebro, sem coração e com fome
essa falta de sentir, essa secura...
Bebo Coca-Cola
um homem de lata numa calçada dourada
colhendo mercurio pro jantar
vejo um coração em raio-X
bebo uma lata...de leite. Desnatado.
Porque ainda sou um homem
porque embora sem cérebro nem coração, tenho fome
e sendo homem, ainda guardo essa falta de sentir...
00:59
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Dois de Paus
...TRUCO!
pérola aos porcos
espera, espera, alguém blefou!
o que é um blefe?
uma coisa que se encontra numa caixinha de veludo
se blefa por qualquer coisa hoje em dia
Ok, você venceu!
1:15
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Um cigarro
charuto
suspiro
vento
espera
relógio
Pára!
o quê?
corpo
pele
dança
escuro
procura
procura-se
um quarto
de van gogh
amarelo
cores
fluorescentes
como você
onde?
interrogação
?
vai
e agora?
quantas perguntas
Chega!
solução
pra quê?
ai, que saco!
ratos
baratas
bomba atômica
ufa!
um estado atônito
atômico
explodiu!
tá...
sono
enganado
uma surpresa
abracadabra!
surpresa
Kennedy
morreu...
die
morra, vagabundo!
polvilho
polvilho azedo
doce
hum!
dois
chocolate
doce vida
verde
extinção
onça
RRRR!
medo
escuro
ZZZZZ...
a Regi...tá com...

acolá
pra lá
vai
tudo
nada
tudo
sempre
aqui
olhar...
ver
perto
você
estar aqui
trra-lá
sabe lá
bic!
sou...
1:45
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Bruno Antiqueira, Cláudia Souza, Juliana Fayet e Regiane Kusnick

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

PERSONAGEM F

foto claudia souza

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

(!) Mostra Imarginal(!) 2009


Todo mundo ralando muito. É isso aí, a matéria não para! Uns fazendo cursos aqui, outros pós lá, outros trabalhando muito, alguns cuidando para simplesmente continuar. O negócio não para, não para, não para não!

Além do nosso trabalho, “Placebo”, que volta agora em outubro, como mais alguns aprimoramentos, nossa Annie, mil e uma utilidades, está participando da produção da (!)Mostra Imarginal(!) 2009.

Sem dúvidas uma oportunidade muito bacana para quem quer mostrar seu trabalho! Atenção que as inscrições só vão até 05/10. Mais informações: http://www.mostraimarginal.blogspot.com/

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Nova Oportunidade Anestesica para Corações Inquietos...

Para quem achava que ia se livrar de nós tenho péssimas notícias...
NÓS ESTAMOS VOLTANDO!!!


Outubro será mais rock and roll do que nunca!

Mais informações em breve!

Cláudia Souza

ensaios ensaios ensaios






foto Cáudia Souza

Ensaios ao Sol Rasante




foto Cláudia Souza

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Paraphernalia e Estúpida Cia. de Teatro

Neste domingo, 23/08/2009, o pessoal da paraphernalia produziu o seu vídeo de divulgação para a peça “Playchance”, que estará de volta, na Casa Vigor Mortes, entre 17/09 e 04/10, de quinta a domingo às 20h, R$16 inteira e R$8 meia. Nós, Bruno Antiqueira e Eduardo Walger, membros da Estúpida Cia. de Teatro, tivemos o prazer de participar do vídeo de divulgação. Para quem não foi, vale conferir o resultado desse trabalho! MaIs informações no site www.paraphernaliaweb.com/playchance.

A seguir o vídeo SEJA UMA TESTEMUNHA.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O Desabafo de E

E - Eu sujei meu coração de tristeza. Sem querer eu bombeei dor, melancolia e angustia em cada miligrama que percorreu veia ou artéria do meu corpo. Eu sujei meu coração. Eu já não tinha amigos, apenas estranhos, conhecidos com os quais mantinha um cético contato diário. Eu deixei as flores do meu jardim secarem. Não alimentei mais beija-flores. Deixei de cantar. Escondi-me atrás de um falso sorriso durante anos, enquanto deixava essa sujeira se acumular dentro mim. Essa sujeira em meu coração se acumulou. Sujeira, dor, diagnóstico: linfoma (pausa, retoma rapidamente “ares de professor”) - o sufixo “oma” é derivado da palavra grega que significa “tumor” – eu saía de casa e deixava tudo aberto, janelas, portas, cadeados, eu não ativava o alarme, já não me importava com o que acontecesse. Eu não atendi meus pais quando era meu aniversário, nem liguei em suas bodas de prata. (ao telefone) Alô! Pai, mãe? Eu sujei meu coração com a tristeza do mundo, e meu corpo não conseguiu eliminá-la por si só. Estou no hospital. Drogas, comprimidos e injeções cuidam de me curar. Os médicos renovam minhas esperanças cada vez que os encontro. Eu estou eliminando toda sujeira que acumulei nessa breve vida, e vejo que não foi pouca. Daqui para frente lembrarei das travessuras da infância, das farras da faculdade, fecharei o portão, ativarei o alarme, protegerei as lembranças que valem ser guardadas, não deixarei as flores de meu jardim secarem, darei água com açúcar aos beija-flores, cantarei sempre que quiser e meu sorriso não será mais falso. A técnica de enfermagem entra. Hedwing mede meus sinais, saturação 98, 100, pressão 11/7 e temperatura 36,6º C, sem efeitos colaterais consideráveis, a não ser pela queda de cabelos e barba. Embora meus cabelos cacheados e a lisa barba de que sempre me orgulhei se partam, junto elimino na urina, com o auxílio de um diurético que Hedwing me aplica, toda sujeira acumulada em meu coração. Daqui para frente lembrarei das travessuras da infância, das farras da faculdade, fecharei o portão, ativarei o alarme, protegerei as lembranças que valem ser guardadas não deixarei as flores de meu jardim secarem, darei água com açúcar aos beija-flores, cantarei sempre que quiser e meu sorriso não será mais falso, pois não quero contaminar o mundo com mais tristeza.

Eduardo Walger

quinta-feira, 19 de março de 2009

Embarque!




Sim, nós temos mais sorte que juízo!!! A incógnita quem será o “Personagem F”? Foi um fantasma que perseguiu nosso grupo desde janeiro. Primeiro não sabíamos se seu criador, o Fer, estaria conosco. Depois, quando tivemos essa confirmação, não conseguimos achar ninguém para substituí-lo, cogitamos até fazer uma adaptação lésbica para o casal, não deu certo... Logo em seguida pensamos em adaptar o texto e misturar meu personagem, o “E”, nessa relação, mas isso nem começamos, pois já sabíamos que seria criar muito problema pra uma pessoa só. Imagina: trabalho, saúde e uma relação fracassada (deus me livre guarde, coitado)! Até que a Ju lembrou do Marquinhos, que de pronto topou essa parada! Mas um dia depois, temos a notícia de que o Fer estaria disponível novamente. Aí fazer o que? Um apresenta 2 dias o outro outros 2. Mas 2 dias depois o Fer nos deixa oficialmente e vai pra Sampa ganhar o mundo... E FINALMENTE, depois de muitos “o que será”, “quem será”, “como será”, temos a solução: o Marcos! Seja muito bem vindo, esperamos que você aproveite as nossas bobeiras, os nossos momentos reflexivos (ehehe) e as nossas conversas (oh povo pra falar, sempre tem alguém com algum assunto)!

terça-feira, 17 de março de 2009

Tudo que é ETERNO se desmancha no ar



Algumas vezes a felicidade é tanta, que temos a impressão de que o tempo vai parar. Congelado... como numa fotografia, com gargalhas calorosas em noites frias, com a fumaça do chocolate quente estática no ar e pipocas voando sobre nossas cabeças.
Mas a vida não é um retrato, muito menos uma sequência de fotos, pois também não é filme. A vida é inconstância, incerteza, mudança. E é assim, mudando devagarzinho algumas horas, outras nos jogando de um precipício, que a vida vai passando e nós vamos escrevendo nossas histórias...
Um de nossos companheiros desembarcou na estação, para pegar outro trem, deixando pra trás muita saudade. Boa Sorte Fer! Nos encontramos pelas estações do mundo!

quarta-feira, 11 de março de 2009

O Começo de Tudo!


Cada dia que passa, vemos como as coisas mudam...
O ponto de partida, que ficou lá...
Junto com pessoas, lugares e lembranças...

Nesse link está disponível o Projeto que deu origem ao nosso Placebo:

segunda-feira, 9 de março de 2009

quarta-feira, 4 de março de 2009

Personagem A


A falta de comunicação com o personagem F fez com que ela tivesse coragem, pela primeira vez, e o colocasse pra fora de casa. Acreditava ser uma pessoa equilibrada, saudável e sã. Até descobrir que não é... Até descobrir que é muito mais frágil do que jamais imaginou ser. Até perder o controle e surtar, descontanado sua raiva no que seria o jantar. O que a emociona de verdade é sempre estar procurando o verdadeiro amor na mesma pessoa. Sua mala está sempre pronta.

Personagem B


O personagem é um vendedor de sapatos que faz um “bico” como frango de uma grande rede de fast-food. Sente-se sozinho e culpado por toda sua tristeza. A única coisa a que é apegado é a um par de sapatos da loja onde trabalha, mas nunca ousou possuí-los ou usá-los. Sempre acha que é infeliz e doente. Acha que os remédios podem curar as duas coisas. Ele nunca está indo embora. Minimiza sua frustração, com ajuda do personagem D que o critica ferozmente, fazendo com que acorde e tenha vontade de mudar de vida. Para ele basta pouco. Sua bagagem é um saco de areia.

Personagem C



Uma viciada em jogo que disputa desde ‘cara ou coroa’ até ‘roleta russa’. Gosta de viver na corda bamba. Sua trajetória pode ser comparada a de um ovo chocado: quando a casca se quebra é o início de sua busca da aventura e liberdade total; quando o ovo já se quebrou, nunca pára de partir em busca de novos sabores para sua vida; sua volta para casa é seu entendimento de si mesma. Sua mala carrega o estritamente necessário.

Personagem D


Uma vendedora de maçãs do amor de alma cigana na estação. Não se sabe se ela vende maçãs para comprar um bilhete de passagem ou se as usa para aproximar-se e apropriar-se de características que julga interessantes nas pessoas. É nostálgica, colecionadora e sem identidade. Sua mala é uma caixa onde guarda tudo o que consegue ter.

Personagem E


O personagem é um professor, ex-workaholic. Não suporta mais o seu trabalho e, para piorar, descobriu que está muito doente. No espetáculo, conhecemos parte do seu drama durante o caminho para a estação, quando ‘esbarra’ com o personagem C. Ele tenta encontrar seu equilíbrio no desequilíbrio dela. Não quer ir embora, não quer ficar. Quer apenas curtir e aprender sobre as coisas e as pessoas. Sua bagagem é uma bolsa pequena e um guarda-chuva.

Personagem F


O personagem é um aspirante a Pop Star. Tem um relacionamento com o personagem A. Quando a peça começa, a história do casal está no fim do relacionamento. Ela quer que ele vá embora e Ele decide ir embora sem hesitar. Para ele parece estar tudo bem, pois é um garotão carismático, alegre e até mesmo infantil. Começa a cair na realidade de que não é nem um artista, quanto mais um grande artista; percebe também que era sua mulher que o colocava pra frente. Na verdade ele nunca está indo embora, mas sim, fugindo da realidade onde sua vida nem é tão interessante assim. Sua bagagem é um amplificador e uma mochila.
O espetáculo Placebo volatará com mais 4 apresentações no Festival de Teatro de Curitiba. A peça é o resultado de uma dramaturgia coletiva que ressalta a importância daquilo que aparentemente não tem importância; coisas que nos movem e nos fazem felizes, ou pelo menos nos distraem e divertem em meio a tantas coisas que nos ocupam obrigatoriamente e não necessariamente dão "prazer". Pretende-se explorar o placebo nosso de cada dia, a nossa verdadeira essência ridiculamente genial ou genialmente ridícula.
Datas: 26/03 - 18:00, 27/03 - 21:00, 28/03 - 12:00, 29/03 - 15:00
Preços: R$ 10,00 e R$ 5,00
Local: Centro de Criatividade de Curitiba - Teatro Cleon Jacques - Rua Mateus Leme, 4700 - Parque São Lourenço
Ficha Técnica:
Direção, Iluminação e Dramaturgia: Juliana Fayet.
Texto, Sonoplastia, Figurino e Cenário: O Grupo.
Elenco: Annie Martins; Bruno Antiqueira; Cláudia Souza; Eduardo Walger; Fernando Ishiruji; Regiane Kusnick.
Op. Sonoplastia: Jean Franzoi
Op. Iluminação: Augustho Ribeiro
Contra Regragem: José Carvalho
Produção: Annie Martins
Fotos: Chico Nogueira; François Sumi; Leonardo Salomão; Maria Tereza da Silva Vieira
Agradecimentos: Sueli Araújo e Luciana Barone (Profª's responsáveis pela orientação desse Projeto, como requisito para conclusão de curso pela FAP), Ana Fabrício, Chico Nogueira, Carlos Walger, Elvira Fazzini, Fernando Paycan, Fred Fayet, Leonardo Salomã, Jefferson Pinós Ferraz, Juliana Alves, Marcio Mattana, Nádia Luciani, Sº. Aurelino, todos os amigos, familiares e colegas do 4º ano de Artes Cênicas da FAP.